1. O ciberespaco e a cibercultura não podem ser compreendidos so entre si, necessitam para a sua compreensão a correlação com um estado de civilização.
A internet não pode ser vista separadamente, só em conjunto com alguns dos mais importantes desenvolvimentos tecnológicos do nosso século, tais como, as viagens espaciais, a manipulacão genética, a cirurgia plástica, a televisão, a informática, etc...
A rede nasce no momento de maior cansaço da civilização e no momento em que ela acredita na simultaneidade do seu fim e do seu renascimento.
2.O processo de multiplicação infinita da informação, o desaparecimento dos centros, o apagamento progressivo das figuras de poder, deram o seu lugar a uma ilusão de liberdade e de autonomia.
A civilização ocidental obteve a sua vitória definitiva sobre todos os outros sob a forma da simultaneidade do rizoma e das imagens criadoras de real.
3.O ciberespaço não é a abolição das fronteiras nem das muralhas da cidade, mas a invisibilização de fronteiras e muralhas, de valores e poderes, é uma redução da exterioridade. No futuro todos os conflitos são simultaneamente, interiores à civilização e inóquos em relação aos fundamentos desta.
4.Os objectos sao substituídos por representações de representações sendo um processo infinito. A comunicção e a produção contêm em si mesmas o seu objecto e os seus objectivos. O objectivo das instituições é exclusivamente a sua sobrevivência, são macro-objectos virtuais que asseguram a consistência e o sentido aparentemente real dos objectos.
5.No ciberespaço todos podem comunicar com todos, não existe verdadeiramente objecto de comunicação,porque não há exterioridade e porque o indivíduo só existe enquanto inserido em projectos que asseguram a reprodução das instituições.
6.Anjas, fadas e sereias não são metáforas, são formas de ligação, são mecanismos de comunicação com o infinito. Permitem articular o humano com as naturezas míticas desses elementos.
O infinito é por condição mítica o inalcançável pois opõe-se ao mundo terreno.
A posição do homem é ambivalente perante tais seres, buscando sempre uma ligação ansiosa com esses outros elementos infinitos.
A cibercultura é caracterizada pela indistinguibilidade entre anjos, fadas e sereias e imagens quotidianas.
O espaço virtual sintetiza todas essas modificações, é um espaço alternativo ao espaço da vivência humana e uma extensão desses espaço.
7.O desejo torna-se um elemento de actualização da Lei pela abolição do seu objecto e do espaço específico desses objecto.
8.Os saberes e as ideias deixam de ser elementos organizadores da vida para se tornarem geradores de novas ideias, constituindo assim um infinito mundo noológico cuja existência é puramente virtual. O virtual é a natureza íntima dos próprios saberes e das imagens existenciais propostas ao indivíduo. A esmagadora maioria dos saberes que integram a cultura actual são puramente virtuais.
9.1º Momento-O desenvolvimento do ciberespaço acentua o fosso entre países pobres e ricos.
2ºMomento-Começou a tornar possível o acesso à informação por parte dos países pobres, contribuindo, assim, para que estes, apesar das suas deficientes condições económicas, começassem a aproximar-se dos países ricos em termos de informação e de possibilidades de comunição.Embora estes dois pontos formem uma questão ambígua, pois seria necessário perguntar se a maior parte da informação que circula na rede interessa de facto aos países periféricos.
Numa fase inicial, a rede tende a reproduzir os mecanismos que lhe são exteriores, os modos de viver e de trocar informação, algum tempo será ainda necessário para que a rede imponha verdadeiramente a sua natureza ao comportamento dos indivíduos.
10.O ciberespaço é um hipertexto aparentemente caótico. A rede é um infinito infinitamente limitado, é uma teia.
11.No ciberespaço a interactividade ocupa o lugar da acção, o sujeito da acção é a teleologia e o seu objecto é o homem. O indivíduo no ciberespaço torna-se espectador de si mesmo do seu poder e da sua liberdade. O ciberespaço existe no interior de um espaço virtual acentuadamente gráfico e configurável pelo sujeito, esse sujeito pode organizar e ordenar o cosmos à medida do seu gosto pessoal.
12.O ciberespaço radicaliza o quadro civilizacional. Não existe a distância necessária à possibilidade de assunção ou não assunção dos valores, esses valores identificam-se com a situação do homem constituindo uma nova metafísica naturalista.
A internet não pode ser vista separadamente, só em conjunto com alguns dos mais importantes desenvolvimentos tecnológicos do nosso século, tais como, as viagens espaciais, a manipulacão genética, a cirurgia plástica, a televisão, a informática, etc...
A rede nasce no momento de maior cansaço da civilização e no momento em que ela acredita na simultaneidade do seu fim e do seu renascimento.
2.O processo de multiplicação infinita da informação, o desaparecimento dos centros, o apagamento progressivo das figuras de poder, deram o seu lugar a uma ilusão de liberdade e de autonomia.
A civilização ocidental obteve a sua vitória definitiva sobre todos os outros sob a forma da simultaneidade do rizoma e das imagens criadoras de real.
3.O ciberespaço não é a abolição das fronteiras nem das muralhas da cidade, mas a invisibilização de fronteiras e muralhas, de valores e poderes, é uma redução da exterioridade. No futuro todos os conflitos são simultaneamente, interiores à civilização e inóquos em relação aos fundamentos desta.
4.Os objectos sao substituídos por representações de representações sendo um processo infinito. A comunicção e a produção contêm em si mesmas o seu objecto e os seus objectivos. O objectivo das instituições é exclusivamente a sua sobrevivência, são macro-objectos virtuais que asseguram a consistência e o sentido aparentemente real dos objectos.
5.No ciberespaço todos podem comunicar com todos, não existe verdadeiramente objecto de comunicação,porque não há exterioridade e porque o indivíduo só existe enquanto inserido em projectos que asseguram a reprodução das instituições.
6.Anjas, fadas e sereias não são metáforas, são formas de ligação, são mecanismos de comunicação com o infinito. Permitem articular o humano com as naturezas míticas desses elementos.
O infinito é por condição mítica o inalcançável pois opõe-se ao mundo terreno.
A posição do homem é ambivalente perante tais seres, buscando sempre uma ligação ansiosa com esses outros elementos infinitos.
A cibercultura é caracterizada pela indistinguibilidade entre anjos, fadas e sereias e imagens quotidianas.
O espaço virtual sintetiza todas essas modificações, é um espaço alternativo ao espaço da vivência humana e uma extensão desses espaço.
7.O desejo torna-se um elemento de actualização da Lei pela abolição do seu objecto e do espaço específico desses objecto.
8.Os saberes e as ideias deixam de ser elementos organizadores da vida para se tornarem geradores de novas ideias, constituindo assim um infinito mundo noológico cuja existência é puramente virtual. O virtual é a natureza íntima dos próprios saberes e das imagens existenciais propostas ao indivíduo. A esmagadora maioria dos saberes que integram a cultura actual são puramente virtuais.
9.1º Momento-O desenvolvimento do ciberespaço acentua o fosso entre países pobres e ricos.
2ºMomento-Começou a tornar possível o acesso à informação por parte dos países pobres, contribuindo, assim, para que estes, apesar das suas deficientes condições económicas, começassem a aproximar-se dos países ricos em termos de informação e de possibilidades de comunição.Embora estes dois pontos formem uma questão ambígua, pois seria necessário perguntar se a maior parte da informação que circula na rede interessa de facto aos países periféricos.
Numa fase inicial, a rede tende a reproduzir os mecanismos que lhe são exteriores, os modos de viver e de trocar informação, algum tempo será ainda necessário para que a rede imponha verdadeiramente a sua natureza ao comportamento dos indivíduos.
10.O ciberespaço é um hipertexto aparentemente caótico. A rede é um infinito infinitamente limitado, é uma teia.
11.No ciberespaço a interactividade ocupa o lugar da acção, o sujeito da acção é a teleologia e o seu objecto é o homem. O indivíduo no ciberespaço torna-se espectador de si mesmo do seu poder e da sua liberdade. O ciberespaço existe no interior de um espaço virtual acentuadamente gráfico e configurável pelo sujeito, esse sujeito pode organizar e ordenar o cosmos à medida do seu gosto pessoal.
12.O ciberespaço radicaliza o quadro civilizacional. Não existe a distância necessária à possibilidade de assunção ou não assunção dos valores, esses valores identificam-se com a situação do homem constituindo uma nova metafísica naturalista.
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